quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Perto do funk de hoje, É o tchan é música erudita


Sempre quando eu volto pra casa, venho num ônibus lotado com a mais variada gama de pessoas e infelizmente tipos musicais.
Pra minha tristeza e dos demais amantes da boa música e pessoas de bom senso, sempre tem um energúmeno que saca o seu celular e bota o pancadão pra tocar em último volume.
Como cristão e devido à boa educação que eu tenho, sei que devemos respeitar as opiniões e gostos das pessoas, mas uma coisa eu tenho reparado que me entristece mais do que uma derrota do Corinthians.
Muitas crianças e meninas com menores estão com essas “musicas” em seus celulares e atormentando pais, responsáveis, colegas e professores!
O mais preocupante são as letras (se é que podemos chamar de letra) com conotação sexual explícita e carregadas de palavrões.
Isso me faz lembrar os longínquos anos 90 em que era o maldito axé baiano que dominava as hit’s parades das rádios paulistanas.
Era muito engraçado ver as criancinhas em apresentações escolares dançando músicas do É o Tchan, após chorarem suplicarem e implorarem para os pais as deixarem usar as músicas de “conotação sexual” do grupo.
Não estou saindo em defesa desse grupinho medíocre, mas se boquinha da garrafa, floresta, brincadeira da tomada entre outros não são músicas de criança, o que esses mesmos pais estão pensando ao ouvir Mr. Catra e Valesca Popozuda?
Acha que eu estou exagerando?
Busque no Google músicas destes seres e depois me diga:
Claro que fiz uma analogia estremamente maliciosa mas foi apenas pra chamar a sua atenção.
Agora pra quem curtia MPB, ter que ouvir isso em caixinhas de som no ônibus, corredores e salas de aulas, é simplesmente degradante!


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