quinta-feira, 4 de julho de 2013

Um ano de libertação Corinthiana. O 4 de julho mais importante da história do Brasil

Texto originalmente publicado em meu facebook. Se vc quiser seu meu amiguinho de face, clique aqui e me adicione.

Há um ano trás, a esta hora, neste mesmo lugar, eu chegava para mais um dia de expediente. Com uma diferença: Estava super, hiper, mega, blaster, master tenso. Não havia conseguido pregar o olho durante a noite, tamanha era minha ansiedade. Durante o dia, tudo girava em torno da decisão que ocorreria no Pacaembu. Cada hora passava, era um martírio, até que eu não quis esperar mais. Com medo do trânsito e do sistema caótico de transportes sobre trilhos da cidade de São Paulo, às 17:00 parti rumo à selva, digo, Cipó Guaçu minha casa.
Era uma inquietação nas ruas, nunca antes na história desta cidade via-se uma alegria, uma tensão alegre. Todo mundo de preto nas ruas e gritando #VaiCorinthians. Era lindo, emocionante....De marejar os olhos.
Nas estações de trem e metrô o sentimento era o mesmo. Éramos irmãos, voltando pra casa ou deslocando-se rumo ao estádio.
Depois de 1h30 de viagem de trem, ônibus e metrô, cheguei em casa. Fui ao supermercado, comprei a coca, a pipoca e o pão de queijo. vesti-me com as roupas alvinegras e apenas estava esperando ansiosamente o fim da novela. Nisso o relógio era maldoso. A hora não passava. Chegou o momento. O árbitro apitava e a bola rolava, depois disso, foi um transe. Não me lembro de mais nada. Só lembrava-me do dia longo que tinha passado, cheguei tarde no trampo pq fui cedo comprar os fogos de artifício, saí cedo e sem razão pelo mesmo motivo...Tudo pelo Corinthians. Passei por momentos constrangedores, como o momento em que participei de um programa de rádio e berrei num ônibus lotado a pedido dos apresentadores o #VaiCorinthians. Não me lembro de mais nada. Os gols saíram, foram 2. O Emerson Sheik entrava definitivamente em nossos corações com aqueles dois tentos que decretavam o fim do bullying. Acabaram-se as piadinhas. Já tínhamos estádio, mundial, mas faltava aquela obsessão. A maldita e agora bendita taça. Calamos o Boca Juniors e as demais bocas. Acabou a zoeira sem limitz. Uma nova era começava. No dia da independência da maior potência do mundo atual, uma outra nação soberana, que cabe dentro de um estado fabuloso que pertence a um país de merda chamado Brasil, comemorava sua libertação.

Era o fim. E o começo.

Muito choro, e agora já era: Estamos libertos!

Chupa antis. Não adianta.

1 ano de libertação. 04/07/2012. O maior do mundo parava a cidade e conquistava a América. Jamais esqueceremos.

Jamais.



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